24.2.06

Estados Unidos - Império do Mal, ou do Bem?



O passado é um farol a iluminar o presente. Para entendermos os acontecimentos de hoje devemos iluminá-los com a sabedoria da História.

Quem é analfabeto em História, como a imensa maioria de intelectuais e jornalistas, por falta de perspectiva para analisar o mundo de hoje disparam asneiras mil que são assimiladas pela população como verdades eternas.

Exemplo do efeito deletério deste tsunami de desinformação é o ódio aos Estados Unidos, que impera em quase todos os países do mundo, principalmente os subdesenvolvidos da América Latrina e do mundo islâmico.

Os Estados Unidos são o país mais bem sucedido de todos os tempos, sob todos os pontos de vista, detentor de quase 300 prêmios Nobel e um PIB de cerca de treze trilhões de dólares. Um assombro! Um operário americano ganha, por hora, mais do que um operário cubano ganha por mês. Padrão de vida é dignidade. Miséria, como em Cuba, é indignidade!

A acusação de "imperialismo" é a maior mentira de todos os tempos, divulgada por Marx em 1848 e deste então repetida por idiotas de todos os calibres. Os Estados Unidos salvaram o mundo em duas guerras mundiais e não incorporaram nem um metro quadrado de território, exceto o "necessário para enterrar nossos mortos", como declarou o General Mark Clark. Realmente imperialista foi a União Soviética, que ocupou, com os tanques, dezenas de países, levando-os todos à falência, depois de escravizar, torturar e assassinar cerca de cem milhões de vítimas. A URSS seguiu, com sucesso, o mandamento de Lênin: "Acuse seus inimigos daquilo que você faz, rotule-os daquilo que você é". Neste diapasão, acusar os Estados Unidos de "imperialistas" não passa de uma tática leninista, que funcionou graças a ignorância e burrice da opinião pública.

Como declarou François Miterrand a Ronald Reagan: "Os Estados Unidos são um país generoso". São o único país do mundo a aceitar imigrantes e conceder-lhes, de pronto, cidadania plena. Ao contrário da União Soviética, que sugou impiedosamente o sangue de dezenas de colônias incorporadas ao seu gigantesco império de 21 milhões de quilômetros quadrados, os Estados Unidos reergueram seus antigos inimigos, como a Alemanha, o Japão, a Itália, hoje entre as nações mais ricas do mundo. Os Estados Unidos, ao contrário da União Soviética, nunca invadiram nenhum país, com pretensões territoriais. Durante a Segunda guerra mundial salvaram também a União Soviética, fornecendo, via Porto de Murmansk, uma quantidade fantástica de ajuda militar, de alimentos e até uniformes, um fato que os comunas preferem ignorar e, cretinamente, têm a petulância de dizer que foram eles que ganharam a Segunda Guerra Mundial.

Quando ocorrem cataclismos, em qualquer país, a ajuda americana é a primeira a chegar, sem alarde. Nunca soube de nenhuma ajuda soviética, pois os vermelhos só mandam tanques, para ocupar, como fizeram na Hungria, na Alemanha Oriental, na Checoslováquia, no Afeganistão. Fizeram de tudo para submeter todo o mundo, e não faltaram traidores, no Brasil, para ajudá-los, em 1935, 1964 e 1968. Esses traidores hoje estão no poder, furtando bilhões de reais como indenizações, por terem tentado entregar o Brasil à sanha dos soviéticos. Mereciam corte marcial!

Os Estados Unidos NÃO são um país guerreiro. Como "polícia" do mundo, envolveram-se em várias guerras, sempre combatendo países totalitários e continuam se armando, pois é perigoso ignorar a hostilidade de tantos países que se preparam para destruir os Estados Unidos, como Irã, Venezuela, Síria, Coréia do Norte e China. A barbárie impera em todos os países totalitários, que só pensam em guerras de conquista.

Pessoas esclarecidas amam ou, pelo menos, admiram os Estados Unidos. No entanto, tanto a opinião pública mundial quanto os nanocéfalos da burritzia brasileira odeiam os Estados Unidos e entoam loas aos bárbaros comunistas que exploraram tantas nações e deixaram, todas elas, em escombros. É isto que desejam para o Brasil?

Analisando o passado podemos decifrar este mistério. Desde priscas eras os humanos se organizaram em tribos ou nações, sempre dominadas por um macho dominante e uma quadrilha repleta de privilégios (nobres, Nomenklatura, políticos, etc.), além da massa ignara, que trabalha, paga impostos e serve de bucha para canhão nas constantes guerras. Desde sempre o barbarismo bélico sempre foi a obsessão de todas as nações totalitárias e teocráticas. O objetivo, conquistar território, é um arquétipo que pode ser traçado desde os bandos de predadores nas savanas africanas.

Enxergando a História como o império das trevas, perceberemos que a pequena luz da democracia (o contrário do totalitarismo) começou a tremeluzir na maravilhosa Grécia Clássica, séculos antes de Cristo. A partir do obscurantismo da Idade Média, quase se apagou, restando as brasas nas mãos dos sábios do Império Bizantino.

Aos poucos a cultura pagã dos gregos, voltada para este mundo e não para um suposto futuro após a morte, voltou a ser cultivada na Europa, enfrentando as máquinas de tortura dos dominicanos e as piras sagradas da Inquisição. O obscurantismo medieval aos poucos foi sendo derrotado por movimentos individualistas, minando as bases do coletivismo religioso, como o Humanismo, a Renascença, o Protestantismo e, finalmente, o Iluminismo, cuja face política é a democracia e a face econômica o capitalismo.

O Iluminismo, que derrotou o absolutismo monárquico e o obscurantismo católico, nasceu na Inglaterra e na França, porém atingiu a maioridade nos Estados Unidos, um país fundado baseado em seus princípios, como o individualismo, a liberdade, a democracia, o capitalismo e a igualdade perante a lei. Acima de tudo, no Estado de Direito, o Império da Lei e não dos machos dominantes.

A adoção dos princípios do Iluminismo resultou no país mais bem sucedido de todos os tempos, dis-pa-ra-do, enquanto outros países, ainda agarrados a religiões atrasadas e coletivistas, tais como o islamismo e o comunismo, só colheram fracassos. Não fora o petróleo, os árabes estariam ainda vivendo sob tendas no deserto, como há milhares de anos, pois acham que tudo que vale à pena saber está no Corão...

Dentro deste contexto, não precisamos procurar explicações profundas e sofisticadas para entender o ódio que praticamente o mundo todo nutre aos Estados Unidos. O motivo é muito simples: inveja! Simplesmente inveja! A inveja é uma doença terrível, que corrói as entranhas dos invejosos que, não sabendo construir, dedicam-se a destruir, como Bin Laden, terroristas e comunistas de todos os gêneros.

A defunta União Soviética tentou igualar-se aos Estados Unidos, não por meio de recompensas, como no capitalismo, mas pelo terror. Fracassou, depois de torturar e assassinar mais de sessenta milhões de vítimas. A China, adotando o capitalismo a prestações, também quer igualar-se aos Estados Unidos. Os países Europeus, no mesmo diapasão, fizeram a comunidade européia de nações (os "Estados Unidos da Europa"). O boçal do Hugo Chávez, que baba de inveja dos Estados Unidos, junto com Lula, Fidel Castro e outros nanocéfalos, querem organizar a República Bolivariana, também com vistas a enfrentar os Estados Unidos. Na melhor das hipóteses, terão o mesmo destino da União Soviética. São tão idiotas que desejam alcançar esse objetivo por meio do socialismo (de fato, comunismo). A inveja não é boa conselheira. Como sentenciou o filósofo George Santayana: quem não conhece a História está condenado a repeti-la



Estátua da Liberdade:



A missão histórica dos Estados Unidos consiste em combater o totalitarismo, difundir a democracia e promover a paz (trocando-a pelo comércio), como simbolizado pela Estátua da Liberdade, presente dos iluministas franceses ao povo dos Estados Unidos. O título original da Estátua da Liberdade era: "A Liberdade iluminando o mundo". A tocha na mão direita simboliza o Iluminismo e a democracia, que deverão ser irradiadas para os sete continentes, representados pelas sete pontas na cabeça da estátua. Com o pé direito a "liberdade" esmaga os grilhões rompidos do absolutismo e do obscurantismo medieval e, finalmente, na mão esquerda, exibe um livro representando o Estado de Direito: leis escritas e consensuais, em vez do arbítrio dos tiranos. O resto, é barabárie.


* Huascar Terra do Valle é ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".

O Ocidente de Joelhos!



como Hitler, Ahmadinejad anunciou claramente o que pretende, enquanto o Ocidente só encontra poltrões do tipo Chamberlain, Halifax e Daladier, sempre buscando apaziguar o inimigo


...he which hath no stomach to this fight,

Let him depart; his passport shall be made,

And crowns for convoy put into his purse:

We would not die in that man’s company

That fears his fellowship to die with us.

(…) But we in it shall be remembered, -

We few, we happy few, we band of brothers;

For he to-day that sheds his blood with me

Shall be my brother; but he ne’er so vile,

This day shall gentle his condition (…)


SHAKEASPEARE, King Henry V

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Estou cada vez mais convencido de que a Terceira Guerra Mundial começou no dia 11 de setembro de 2001. O ataque às torres gêmeas do WTC, que já se sabia não ser um fato isolado, cada vez mais parece apenas um elo mais chamativo e gritante de uma estratégia bem planejada de intimidar o Ocidente, acuando os povos e governos ocidentais, a fim de prostrá-los de joelhos e ganhar a guerra sem travar batalha. Sun Tzu recomendava que o “objetivo de um general hábil é apoderar-se do reino inimigo quando este está intacto (...) Os grandes generais vencem descobrindo todos os artifícios do inimigo, sabotando-lhes os projetos, semeando a discórdia entre seus partidários, mantendo-o sempre acossado, (..) impedindo-o de tomar qualquer decisão mais vantajosa para ele”.

As ações têm sido planejadas com muito cuidado, deixando um intervalo razoável entre elas nas quais o inimigo ocidental respira aliviado e acredita que “o pior já passou”! Mas o pior logo ataca outra vez, não permitindo um intervalo tão grande que provocasse alívio maior, pois se taticamente interessa desconectar os acontecimentos entre si, estrategicamente interessa mais ainda manter a pressão que intimida num nível elevado – e pode-se prever, cada vez mais elevado. Em suma: o intervalo não pode ser tão curto que provoque uma reação, nem tão longo que permita esquecer e desconectar os ataques.

“DESCOBRINDO OS ARTIFÍCIOS DO INIMIGO”


Possivelmente imaginando que George W Bush seria um Presidente fraco – ao menos tão fraco como Clinton – iniciaram-se as ações em New York. Como o 11 de setembro gerou uma reação razoavelmente forte, com a invasão do Afeganistão e as tentativas de romper as colunas da Al Qaeda, e posteriormente do Iraque, o alvo tinha que ser mudado. Para onde mais se não na Europa, onde o contingente de imigrantes muçulmanos é da ordem de quase 10 milhões? Principalmente que a democracia européia é baseada no princípio majoritário mais do que no império da lei, e onde massas de manobras quase sempre obtêm resultados muito maiores do que suas reais forças fariam supor. As ocorrências de 1968 comprovaram que um bando de adolescentes bem articulados podia deixar a França paralisada, derrubando um governante que era tido até então como símbolo nacional. Os mulás aprenderam bem as lições de Cohn-Bendit.


Mas foi na Espanha que os melhores frutos foram colhidos. Com o ataque às estações de trem em Madrid nas vésperas das eleições legislativas, dava-se um passo decisivo para conhecer os “artifícios do inimigo”, seu moral e crença em si mesmos e na sua civilização. A vergonhosa e covarde resposta dos espanhóis convenceu os mulás de que atacavam um inimigo previamente aniquilado por seu próprio derrotismo. A Espanha retornou aos tempos em que era a Al-Andaluz dominada pelos mouros.

Seguiram-se ataques em Paris e Londres. Na primeira ficou evidente outra fraqueza: grande parte da França ficou em chamas e os incêndios e destruições só pararam quando os mulás assim o decidiram pois as autoridades francesas ficaram sem ação. Da mesma forma que se diz que no Rio de Janeiro os traficantes assumiram o papel e a autoridade da polícia, em Paris foram os mulás. Nada se faz nos enclaves muçulmanos sem suas ordens e a Sûreté Nationale que se dane! A escalada atingiu um ponto paroxístico e quase incontrolável com a denúncia das charges de Maomé na Dinamarca. O Ocidente tem escolhido entregar os anéis para salvar os dedos; ficará sem os anéis e sem os dedos. Mas esta escolha não é fortuita; é a única possível para quem já está derrotado de antemão.

O DERROTISMO NO OCIDENTE


Doutrinados há décadas, desde o curso primário, sobre a inferioridade de nossa civilização frente aos orientais de todos os pontos geográficos, do Mediterrâneo ao Mar do Japão; bombardeados por uma maciça reação iluminista anti-clerical que apresenta os campões cristãos das Cruzadas como selvagens e facínoras que nada mais queriam do que invadir as terras dos nobres e altamente civilizados árabes - comparando-se pejorativamente Godofredo de Bouillon e Godofredo de Lusignan com o assassino selvagem que foi Salah ad-Din; ensinados a apreciar a imponência e a suntuosidade da arquitetura árabe como sinal de cultura superior; tendo depreciada até a ciência e a filosofia ocidentais perante “milenares ciências” da China e da Índia, não é de estranhar que o Ocidente já se encontre num estado natural de sentimento de inferioridade e derrotismo frente ao Oriente.


É difundido pelos árabes muçulmanos que antes dos judeus criarem o Estado de Israel existia um idílio paradisíaco entre as duas religiões. Nada mais mentiroso! Uma coisa é a convivência judaica com os árabes antes do advento do islã, outra é depois da “revelação” corânica. O primeiro massacre conduzido pelo próprio Profeta, ora caricaturado, foi contra as tribos judaicas que não endossaram o Alcorão como a “boa nova” que sucederia a Torá. Maomé passa a rejeitar os judeus e a transformá-los nos vilões de sua nova religião, como os "monoteístas imperfeitos" ou que se "perderam”, assim como os Cristãos que também o rejeitaram como sucessor de Cristo.


Nos impingiram um monte de falsidades a respeito da tão propalada “tolerância” do Islã. Ensinaram-nos sobre a idade de ouro de Al-Andaluz, o Califado Omíada de Córdoba, Abd Ar-Rahman III (912-961), quando as comunidades cristãs e judaicas teriam florescido em liberdade. Nada mais falso como exponho em três artigos anteriores neste site: Fatos sobre o Islã, Islã: a Conexão Nazista e Islã, o paroxismo totalitário. A Espanha foi conquistada a ferro e fogo com dezenas de milhares de cristãos mortos. Cristãos e judeus considerados dhimmi (em árabe: protegidos), nome aplicado pelos conquistadores árabes muçulmanos a todos os cidadãos autóctones não muçulmanos, infiéis, que se rendiam através da dhimma, um tratado de submissão (islam) à dominação islâmica. Dhimmitude significa as condições legais e sociais abjetas de Judeus e Cristãos submetido a shari’a, a lei corânica. Mesmo na “época de ouro” de Al-Andaluz os cristãos e judeus eram dhimmi, pagavam impostos e os judeus sofreram ondas de progroms, dependendo da vontade de algum governante que subia ao poder. Maimônides teve de fugir da Espanha para o Marrocos. E de lá fugiu de novo diante da ameaça de conversão forçada. Os judeus eram relegados a mellah (guetos).


Os dhimmi têm que viver sob regras duríssimas. O califa Harum al-Rashid, tido como o governante mais iluminista do Islã, foi o primeiro a introduzir uma estrela amarela como emblema de separação dos judeus, no ano 807, uma idéia que só posteriormente seria adotada pela Igreja Católica no século XIII e pelo nazismo no século XX. Bernard Lewis (no Livro Os Judeus do Islã) diz que “...no lado muçulmano, dizer que houve tolerância, agora tão na onda por apologistas muçulmanos e em especial por defensores do Islã, é uma novidade e um conceito de origem externa [ao Islã]. Sociedades islâmicas tradicionais nunca vislumbraram igualdade e nem pretenderam fazê-lo". Além das suras do Alcorão citadas nos artigos anteriores, duas merecem destaque:


“Devido a má conduta dos judeus... e por sua usura... e por devorar a riqueza dos outros povos com falsas pretensões... temos preparado para aqueles que crêem nesta fé uma dolorosa fatalidade...” (Sura IV, v.160) (minha ênfase)

“Os Judeus não economizam dores para te corromper. Desejam nada mais que a sua ruína. Seu ódio é claro...” (Sura III, v.117-120)

De onde saiu então a falácia tão difundida de que os judeus até o nosso século sempre conviveram muito bem com os muçulmanos, não tendo problemas em viver em países dominados por este regime? Por que no Ocidente – e até entre muitos judeus – se acredita nesta balela?

“SEMEANDO A DISCÓRDIA ENTRE SEUS PARTIDÁRIOS”

Estas mentiras encontram eco no ocidente – e os muçulmanos sabem que podem contar com isto – pela tradicional e não menos virulenta judeofobia ocidental, principalmente européia, onde permaneceu subliminar durante o período de vergonha e falso arrependimento pelos crimes nazistas, para recrudescer com toda a fúria, travestida de anti-sionismo, de “defesa do estado palestino”, finalmente uma causa que se pretende nobre à qual ninguém deveria objetar. Ao menos os “politicamente corretos” como vários judeus do Paz Agora e outros movimentos pacifistas que acreditam de boa-fé que a luta é por “uma pátria para os Palestinos”. Os europeus jamais se sentiram realmente culpados e arrependidos pelo Holocausto, pelo contrário, a maioria dos países invadidos por Hitler sentiu um enorme alívio por deixar os alemães se encarregarem do trabalho sujo e depois posarem de bonzinhos em Nüremberg. Não é tão difícil, portanto, refazer a aliança Al-Husseini-Himmler, hoje escondida sob o manto hipócrita da ajuda “humanitária” aos palestinos.

A civilização ocidental está fincada sobre três gigantescos alicerces: a Tradição Judaico-Cristã, a Filosofia Grega e o Direito Romano. O ataque muçulmano visa simultaneamente os três. Apresenta-se como uma “filosofia” superior à da Grécia Clássica; desmoraliza o Direito Romano impondo aos países ocidentais invadidos – sim, invadidos pelas hordas mouras como na Idade Média – viver sob a shari’a, não se submetendo à Lei ocidental milenar; e sobretudo, explorando a divisão entre Cristãos e Judeus, semeando a discórdia, metendo uma cunha numa tradição que não sobreviverá se não for inseparável.

René Guénon (in Oriente e Ocidente) diz que nenhuma civilização pode se sentir superior às demais em tudo. É verdade, mas deixo para quem quiser mostrar em que a muçulmana é superior. A nossa é superior na Ciência, na Tecnologia, no Direito, na organização social, na cultura geral – por não estarmos submetidos ao impedimento de ler mais do que um único livro – na Filosofia, nas Artes, nas Letras. Mas principalmente porque foi no Ocidente – e só no Ocidente, como desenvolvimento sofrido porém natural dos mencionados alicerces – que se inventaram a liberdade, a democracia, o império das Leis sobre o dos homens, o justo processo legal e a liberdade de expressão!

E é disto que se trata na falsa polêmica sobre as caricaturas de Maomé. Se não houvesse derrotismo Ocidental mas o reconhecimento de nossa superioridade intelectual, nem se discutiria sobre se as charges deveriam ou não ser publicadas, mas tão somente sobre o verdadeiro significado da reação histérica e tardia contra a publicação. E este significado é a guerra de conquista que os muçulmanos desencadearam há muito contra o Ocidente, cada vez mais impunemente pelo acovardamento e pela vileza de nossos líderes que acreditam que os muçulmanos são confiáveis e que, pondo-se a seu lado, se livrarão de sofrer ataques ou represálias. Ninguém se pergunta por que cargas d’água o mundo civilizado deve se submeter ao primitivismo islamita? Por que pedir desculpas por exercermos a liberdade que inventamos e que tão bem nos tem servido?

“MANTENDO-O SEMPRE ACOSSADO”, “IMPEDINDO-O DE TOMAR DECISÃO MAIS VANTAJOSA”

ou DE VOLTA A POITIERS

"Islam will return to Europe as the conqueror."

Yasuf al-Qaradawi

Yasuf al-Qaradawi é simplesmente o Líder do Conselho Europeu para Pesquisa da Fatwa e Presidente da Associação Internacional dos Sábios Muçulmanos. Deve saber do que está falando muito mais do que os metidos a sábios que vivem se pavoneando sobre a necessidade de diálogo com os “muçulmanos moderados”. Seria mais fácil encontrarem Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa! A existência dos tais “moderados” não passa de um embuste para os Ocidentais caírem na armadilha da estratégia das tesouras: uns atacam, outros pedem diálogo só para se prepararem melhor para o próximo ataque. Israel já aprendeu isto na própria carne com os tais “líderes palestinos pacifistas”. Pura balela! O Islã exige submissão absoluta a todos os preceitos e um deles é a jihad, a guerra santa contra os infiéis. É extremamente instrutivo assistir ao vídeo em que três terroristas palestinos arrependidos, Walid Shoebat, Ibrahim Abdullah e Zak Anani, falam de como as crianças são educadas nos países islâmicos, já preparando-as para a jihad.


A guerra de conquista será sem quartel. Enquanto isto nossos líderes, através de uma diplomacia de jogos de palavras em foros democráticos onde os totalitários não deveriam ter lugar, põem obstáculos a um avanço militar definitivo do Ocidente.


José Brechner, em seu artigo Caricaturas e Caraduras, na Revista El Iberoamericano, diz que todos os experts em assuntos militares calculam que a jihad irá crescendo em violência e se expandindo mundialmente pelos próximos vinte ou trinta anos. E pergunta: por que dar-lhes tempo? Por que demorar tanto uma guerra anunciada que poderia ser enfrentada e vencida em questão de meses? No seu entender, porque o mundo ocidental não quer utilizar seus armamentos nucleares e matar milhões indiscriminadamente. Mas, acrescenta, o Irã não terá problemas em fazê-lo às custas de milhões de vidas ocidentais.


Dentro de algumas décadas a civilização, ou o que restar dela, perguntará por que o Ocidente não reagiu à tempo, atacando antes? Certamente jogarão a culpa em Bush que deveria ter sido mais agressivo! Tal como Hitler, Ahmadinejad anunciou claramente o que pretende, enquanto o Ocidente só encontra poltrões do tipo Chamberlain, Halifax e Daladier, sempre buscando apaziguar o inimigo, mandando emissários aos países islâmicos para implorar uma nova dhimmi?


Surgirá um Churchill? Ou um Charles Martel que na planície de Poitiers, em 732, acabou com a farra muçulmana na Europa, salvando a Cristandade e a Civilização Ocidental de destruição total? Mas esta será uma batalha que, como dizia Henrique V na obra de Shakespeare, não é para quem não tem estômago.


* Heitor de Paola é Médico Psiquiatra e Psicanalista no Rio de Janeiro. Membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia. Possui trabalhos publicados no Brasil e exterior.